Este ano o Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos de nossa unidade teve uma mudança brusca na sua matriz curricular. Para obedecer o que determinou a equipe de legislação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, várias disciplinas tiveram a carga horária reduzida afetando seriamente o aprendizado dos alunos. Veja abaixo como era a matriz curricular do CEJA e como ficou após a nova matriz imposta pela Secretaria de Educação:
DISCIPLINA CHS 1ª ETAPA 2010 CHS 1ª ETAPA 2011
Língua Portuguesa 03 03
Matemática 02 03
História 02 02
Geografia 02 01
Química 02 01
Física 02 01
Biologia 02 01
Sociologia - 01
Filosofia - 01
Fundamentos Sócio-Filosóficos 01 -
Educação Física 02 01
Arte 01 01
Inglês 01 01
Total 20 17
CHS - Carga Horária Semanal
CHS - Carga Horária Semanal
A direção da escola encaminhou solicitação à 3ª CRE e à SEE solicitando a permanência da matriz curricular de 2010, mas teve resposta negativa. Direção, Coordenação e todo o corpo docente estão preocupados com o prejuízo que os alunos terão, mas a Secretaria de Educação foi irredutível quando da lotação dos professores de cada disciplina. Acreditamos que esta matriz proposta pela SEE é preconceituosa porque fere o direito de igualdade dos alunos de EJA, que não terão as mesmas condições que os alunos da escola regular a concorrer em concursos e vestibulares.
Como o aluno poderá aprender de forma satisfatória as disciplinas Química, Física, Biologia, Geografia com apenas uma aula semanal?
Principalmente alunos de EJA que, muitas vezes, são alunos que pararam os estudos há muito tempo, que precisam de um reforço maior nas bases destas diciplinas, mas que terão que se conformar com a falsa ideia que aprenderão alguma coisa. E o professor também, não bastasse os problemas que enfrenta hoje, a violência, o desrespeito, a desmoralização por parte do poder público, ainda fazer de conta que está ensinando em disciplinas de extremo valor e de certa dificuldade, com apenas uma aula semanal.
Lamentavelmente, mais uma vez, como em tantos outros momentos, os alunos de EJA são discriminados e não têm a mesma atenção e tratamento da Secretaria de Educação e do Governo quanto aos alunos da escola regular. Para tanto, basta olhar a situação estrutural dos CEJAS que é totalmente inadequada e nunca se tem dinheiro para reestruturar e ampliar dando condições de estudo dignas aos alunos. Falta laboratório de informática, refeitório, pátio de recreação, auditório, banheiros dignos, cozinha adequada, prédio que proporcione segurança interna, entre outras inúmeras deficiências. Esperamos que, algum dia, sejamos tratados em regime de igualdade com as outras escolas. Somos tratados em pé de igualdade com as outras escolas quando se trata de cobranças, de deveres, mas quando se trata de direitos somos esquecidos.
Como o aluno poderá aprender de forma satisfatória as disciplinas Química, Física, Biologia, Geografia com apenas uma aula semanal?
Principalmente alunos de EJA que, muitas vezes, são alunos que pararam os estudos há muito tempo, que precisam de um reforço maior nas bases destas diciplinas, mas que terão que se conformar com a falsa ideia que aprenderão alguma coisa. E o professor também, não bastasse os problemas que enfrenta hoje, a violência, o desrespeito, a desmoralização por parte do poder público, ainda fazer de conta que está ensinando em disciplinas de extremo valor e de certa dificuldade, com apenas uma aula semanal.
Lamentavelmente, mais uma vez, como em tantos outros momentos, os alunos de EJA são discriminados e não têm a mesma atenção e tratamento da Secretaria de Educação e do Governo quanto aos alunos da escola regular. Para tanto, basta olhar a situação estrutural dos CEJAS que é totalmente inadequada e nunca se tem dinheiro para reestruturar e ampliar dando condições de estudo dignas aos alunos. Falta laboratório de informática, refeitório, pátio de recreação, auditório, banheiros dignos, cozinha adequada, prédio que proporcione segurança interna, entre outras inúmeras deficiências. Esperamos que, algum dia, sejamos tratados em regime de igualdade com as outras escolas. Somos tratados em pé de igualdade com as outras escolas quando se trata de cobranças, de deveres, mas quando se trata de direitos somos esquecidos.
É LAMENTÁVEL! Mas continuaremos lutando bravamente, pois somos educadores, pessoas fortes. Pois se todos os professores deste país ainda não abandonaram a profissão é porque amam o que fazem. Pois ganha-se mais dinheiro e tem-se mais saúde desempenhando qualquer outra função que trabalhando em uma sala de aula hoje!
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